A arte do movimento



Tu que moves o mundo, posso mover-te a ti? Puxo-te para aqui, inclino-te para ali… Coloco o pé esquerdo junto às nuvens, e, com o corpo, ensino-te a escrever no espaço. Jogamos em absoluta confiança neste mundo tão diferente. Sentimos as formas que desenhamos no chão; alongar, encolher, rodopiar e inclinar, e depois de tanto ensaiar… começam a soltar-se versos escritos no ar. Com movimento, graça e leveza, em gestos leves repletos de magia, a vida passa enquanto o dançarino cria. Não é o ritmo nem os passos, é a paixão… Se voar dizem que cansa, eu quero correr o mundo em passos de dança. (TS)


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